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Forno Noborigama

Trazido do Japão, o forno Noborigama foi introduzido em Cunha em 1975 e entre os mais de vinte Noborigamas espalhados pelo Brasil, seis estão em atividade na cidade, produzindo a excelência em cerâmica que tem caracterizado a cidade como polo nacional de arte cerâmica.

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Argilas extraídas na região e envelhecidas com textura e plasticidade adequadas para a modelagem de esculturas, painéis, mosaicos, objetos cerâmicos, recipientes para arranjos, vasos e potes com pintura azul cobalto e ferro, travessas refratárias e cerâmicas para valorizar a culinária e a gastronomia.

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Esmaltes formulados e preparados com cinza de casca de arroz, cinza de eucalipto, pedra-ferro e minerais decantados, não solúveis, não tóxicos, resistentes a lava-louças, micro-ondas e forno de cozinha, para uso cotidiano prolongado.

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O posicionamento das cerâmicas nas câmaras busca conduzir a circulação das chamas entre as peças para promover a sedimentação das cinzas e a reação da soda com a sílica, sinterizando a argila e criando superfícies vitrificadas de grande resistência, requinte e beleza.

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Característica da cerâmica de forno Noborigama, a queima com lenha resinosa de eucalipto reflorestado pode levar até 27 horas seguidas, com fogo de lenha grossa no esquente inicial, lenha média para levantar a temperatura na fornalha e lenha fina para atingir o ponto de fusão dos esmaltes nas câmaras.

O controle do nível da brasa e o ritmo de alimentação afetam a oxidação ou redução da atmosfera de queima, incorporando elementos aleatórios na cristalização e definição surpreendente das tonalidades dos esmaltes, diferentes a cada queima.

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ABERTURA DE FORNADA

Momento culminante da retirada das cerâmicas das câmaras após queima e esfriamento lento de 3 dias, a abertura de fornada é uma experiência inesquecível, sempre coroada de surpresas, júbilo e encantamento compartilhado.

Na abertura, a apresentação das etapas da transformação da argila em cerâmica, o forno Noborigama, a composição dos esmaltes, a preparação da argila e a demonstração de modelagem, esmaltação e pintura completam a apreciação do caráter excepcional das cerâmicas queimadas à lenha no forno Noborigama.

Atelier aberto diariamente das 10 às 17h, inclusive feriados e finais de semana, com cerâmicas expostas ao pé do forno.

Saiba mais sobre o NOBORIGAMA ateliesj@uol.com.br

BIOGRAFIA

Kimiko Suenaga

Nascida em Yokohama, Japão. Licenciatura em Ciências e Letras pela Universidade Aoyama Gakuin, Tokyo. Aprendizado das técnicas raku no Atelier Jun Ooba, forno a óleo em Tokyo e forno a lenha Noborigama com ceramista Sato Seta em Fukuoka Ken, Japão. Manteve ateliê com forno a gás em Tokyo até 1984, quando se mudou para o Brasil. Em 1985 montou ateliê em Cunha com forno Noborigama. Prêmio Salão Nacional de Cerâmica de Curitiba em 1989. Exposição Individual Galeria SESC Paulista em 1992. Exposição Individual Galeria Yamanashi, Japão, em 1997. Exposição Comemorativa do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, na Assembleia Legislativa de São Paulo, 2008. Exposição Coletiva “Pioneiros da Cerâmica em Terras de Cunha”, acervo dos Palácios do Governo, Palácio do Horto, SP, 2011. Exposição coletiva BUNKYO no Pavilhão Japonês, SP, 2016.

Gilberto Jardineiro

Nascido em São Paulo, foi redator, fotógrafo, músico e assistente de direção de cinema. Viveu três anos na Suécia e iniciou-se em cerâmica no Japão, onde permaneceu por cinco anos. Montou atelier de cerâmica em Cunha e construiu forno Noborigama de 4 câmaras em 1985. A partir de 1988 desenvolveu a Abertura de Fornada, com a retirada das cerâmicas recém-queimadas do forno, a apresentação das etapas da transformação da argila em cerâmica e a exposição no próprio ateliê, atraindo público culturalmente interessado e inspirando a instalação de vários novos ateliês na cidade, contribuindo na consolidação de Cunha como polo de cerâmica artística. Cidadão Cunhense em título outorgado pela Câmara Municipal em abril de 1994. Vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento que realizou o primeiro Festival de Inverno de Cunha em 1995. Secretário Municipal de Turismo e Cultura de 2001 a 2004, participando ativamente no desenvolvimento cultural e turístico da Estância Climática de Cunha. Atualmente se dedica também à astronomia amadora e astrofotografia e realiza trabalho voluntário no atendimento ao público no Observatório Astronômico do CTA, em São José dos Campos, SP.

CERÂMICA EM CUNHA

Influências da tradição oriental mescladas com a tradição indígena-ibérica das paneleiras e condimentadas mais recentemente com a presença da cerâmica de estúdio, compõem a formação da identidade contemporânea dos ceramistas e da cerâmica como arte de expressão. Em 1975 um grupo de jovens artistas monta o primeiro ateliê de cerâmica de alta temperatura na cidade com a construção do primeiro forno Noborigama, constituindo a 1ª Fase da cerâmica em Cunha: os ceramistas trabalham juntos e queimam no mesmo forno, levando as cerâmicas para fora da cidade.
A partir de 1980 tem início a 2ª Fase com cada ceramista montando seu próprio forno e ateliê. Em 1983, 2 fornos Noborigama estão em operação (Mieko Ukeseki e Alberto Cidraes); em 1985 são 3 (Atelier Suenaga Jardineiro), em 1987 são 4 (Luiz Toledo) e em 1993, passa a ter 5 Noborigamas em operação (Ateliê Augusto e Lei).A cerâmica produzida na cidade é vendida no eixo Rio-São Paulo e enviada para algumas capitais. Em 1988 o Atelier Suenaga Jardineiro realiza a primeira Abertura de Fornada, dando início a 3ª fase: aberturas de fornadas periódicas, ateliês abertos para visitação e venda das cerâmicas diretamente no ateliê.
Em 1995 a cidade realiza seu primeiro Festival de Inverno e assume sua identidade de estância climática, organizando seu desenvolvimento turístico. A 3ª. Fase da cerâmica na cidade se consolida com o aumento do fluxo de visitantes, aberturas de fornada em vários ateliês e a vinda de outros ceramistas e artistas plásticos montando ateliê em Cunha. Atualmente a cerâmica de alta temperatura se encontra em sua 4ª. Fase na cidade: Associação dos Ceramistas, Instituto Cultural da Cerâmica e mais de 20 ateliês produzindo em fornos elétricos, a gás e a lenha, a maioria atendendo o público no próprio ateliê. A cerâmica de Cunha atravessou fronteiras e é reconhecida como importante polo de cerâmica artística no país.
Nos ateliês abertos à visitação podem ser encontradas cerâmicas queimadas da baixa à alta temperatura para endurecer a argila e torná-la cerâmica. Esculturas, painéis, mosaicos, objetos, cerâmicas para a mesa, para o olhar e para fazer parte do dia-a-dia; cada ateliê cultiva sua própria identidade e característica e possui o seu próprio espaço onde o ceramista pode ser artista, artesão, escultor, artista plástico, arquiteto, pintor, o que for.

Ateliês de Cerâmica: http://www.cunha.sp.gov.br/turismo-e-cultura/arte-ceramica/


CUNHA

Ilha em Mar de Morros

Joia encravada nas dobras da Serra do Mar, a estância climática de Cunha é cenário de rara beleza em paraíso natural, alternativa interessante e sensata para alguns dias de sossego e tranquilidade nas montanhas. Com paisagens deslumbrantes, clima saudável e roteiro de arte, história e tradição, Cunha oferece pérolas ao visitante não predatório, que aprecia a natureza, o ar puro das montanhas, o ritmo lento da vida no campo e o sossego e a tradição de um povo simples e hospitaleiro.

http://www.cunha.sp.gov.br/turismo-e-cultura/

http://www.porondeandamos.com/cunha-sp/

HOSPEDAGEM

Mantendo a tradição de hospitalidade característica do modo de vida no campo, a cidade oferece hospedagem diversificada, em boa parte derivada do sítio que se converteu ao atendimento do visitante, e conta em sua estrutura com alguns bons hotéis-fazenda de amplos espaços, várias pousadas com aconchego e lazer e, na área urbana, hospedagem conveniente e econômica.

http://www.cunha.sp.gov.br/turismo-cultura/hospedagem/

GASTRONOMIA

Em Cunha, a culinária também agrega a tradição popular histórica da comida da roça ao requinte do paladar de pratos sofisticados. Trutas, carnes, massas artesanais, shiitake e especialidades compõem, com a comida caseira, o cardápio gastronômico que pode ser deliciado nos restaurantes e pousadas da estância.

http://www.cunha.sp.gov.br/turismo-cultura/gastronomia/

ACESSOS

De São Paulo o acesso pode ser feito pela Dutra e pelo sistema Airton Senna/Carvalho Pinto. De Guaratinguetá a Cunha, a SP171 Rodovia Paulo Virgínio foi recapeada recentemente e está em perfeitas condições. Do Rio o acesso pode ser feito tanto pela NovaDutra e agora também pela Rio-Santos. A estrada Cunha-Paraty está em fase final de pavimentação e é transitável por qualquer tipo de veículo.

COMO CHEGAR EM CUNHA

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COMO CHEGAR NO ATELIER

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